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Salão da Assembléia

Negacionismo do atual governo na pandemia causa agravamento no Risco Político

Marcos Alves Junior
Assistente de Comunicação e Marketing da Brasiliano INTERISK

12/05/2021

Abril | 2021

Não é de hoje que o atual governo tem uma postura negacionista em relação à pandemia. Diante da marca com mais de 400 mil mortos e com um plano de vacinação posteriormente lento em comparação a outros países, o atual governo continua em negação. Veja como fazer um monitoramento e gerenciamento dos riscos políticos em meio à má gestão da pandemia.

Uma prova clara de todo negacionismo do governo são as atitudes que o nosso atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, vem tendo desde o começo da pandemia. Enquanto muitos outros estados estavam fazendo campanhas e impondo restrições com o intuito de conter a pandemia, Bolsonaro fazia questão de saudar seus apoiadores que costumam fazer pequenos grupos em entorno do Palácio do Planalto. Grupos, aliás, que quase sempre geravam aglomeração. No mês de julho de 2020, Bolsonaro testou positivo para o coronavírus, e foi bastante criticado, pois quando foi se pronunciar pediu distância aos jornalistas para tirar a máscara.

Com tantas mortes e números expressivos de infectados, a esperança do brasileiro era a vacina. E, ela veio por meio de uma parceria com o Instituto Butantan e o governo do estado de São Paulo. A fabricante chinesa de medicamentos Sinovac lançou a vacina depois nomeada de CoronaVac. Por outro lado, o governo federal acertou um acordo com a Fiocruz para a produção da vacina da Universidade de Oxford e da empresa biofarmacêutica AstraZeneca.


Porém, junto com essa decisão, veio mais negacionismo por parte do governo. Em alguns discursos e publicações nas redes sociais, Jair era irônico e deixava a entender que não aprovava a Sinovac. Até que, em outubro de 2020, ele afirmou que não ela seria comprada. Se referiu ao imunizante como "vacina chinesa do João Doria" devido ao recorrente bate-boca com o atual governador de São Paulo, João Doria.

 

No dia três de maio de 2021, o Brasil chegou à marca de 14.779.529 casos confirmados e 408.622 óbitos. Mesmo assim, o presidente ainda mostra uma postura negacionista em comparação ao histórico de ex-presidentes. Pelo menos, dez de seus antecessores independentemente de partido ou lado político, mostraram incentivo a autoridades e saúde promovendo campanhas a favor da imunização da população.

 

No entanto, Bolsonaro diverge claramente ao incentivo. Uma prova clara disso é o seu desinteresse pela imunização. De acordo com o cronograma de vacinação de Brasília, o presidente poderia ter sido imunizado a um mês já que a imunização da faixa etária 

dele teve início no dia três de abril. O presidente completou 66 anos em março, mas até o exato momento não demostrou nenhum interesse.  Justifica que a sua não imunização deve-se ao fato de já ter contraído a Covid-19. Alegou já possuir anticorpos.

 

A grande questão que fica na cabeça dos gestores é como fazer um gerenciamento de Risco Político em meio a tantas incertezas do nosso atual governo? Sabemos que gerir os Riscos não é tão simples, ainda mais quando se trata de um momento de tanta instabilidade no governo.

 

Buscamos então uma definição do que significa o Risco Político para as organizações e seus gestores. De maneira breve, o risco político é basicamente todo e qualquer ação dos nossos governantes que possam influenciar e/ou impactar no cenário econômico e de mercado. Isso deve ser gerido de maneira minuciosa porque pode interferir diretamente nas decisões estratégicas da sua empresa. Com essas circunstâncias, faz parte da atividade dos gestores de riscos analisar e monitorar os Riscos Políticos. Usando como base o método Brasiliano unido ao Software INTERISK que garante exatidão e conceito para a análise, agilizando e facilitando o trabalho do gestor, é monitorado 13 macro fatores de Risco Político, sendo eles:

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Esses 13 macro fatores de Risco Político nos dá 21 fatores de riscos que devem ser analisados e monitorados com atenção pelos gestores.

 

Cada um desses macro fatores tem um peso diferente que é ponderado pela sua motricidade, e o gestor que está analisando dará uma nota, que pode variar de 1 a 5, tendo em vista o contexto e região, que são variáveis. O objetivo é a obtenção de uma média ponderada, gerando o Nível de Risco Político. O quanto maior a nota, maior é o risco de acontecer. Veja na Escala de Nível de Risco Político abaixo.

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Abaixo você visualiza quais são os fatores de riscos e em qual macro fator ele está, na tabela abaixo também tem uma interpretação feita pelo Prof. Dr. Antonio Brasiliano, no qual é feita uma análise do atual cenário do governo e, é apontado o peso e a nota para cada fator de riscos, dessa forma é feito o cálculo somando a nota e o peso de cada coluna e assim é gerado o Nível do Risco Político conforme é demostrado abaixo:

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O Software INTERISK é ferramenta ideal para auxiliar na execução deste processo com facilidade e excelência, simplificando o trabalho dos gestores e otimizando a sua análise em um processo sistêmico e eficaz. Além disso o sistema também permite a visualização deste processo em matrizes completas e muito bem estruturadas.

 

Para saber mais detalhes sobre este processo e como o sistema trabalha na gestão dos riscos políticos é só entrar em contato com um dos nossos especialistas no link abaixo e marcar uma apresentação. Também deixaremos um link abaixo onde você poderá baixar o book “Análise de Risco Político Brasil” completo feito pelo professor Brasiliano, lá ele faz um detalhamento da “Análise Situacional Risco Político”, caracterizando cada um dos Fatores que estão presente nos Macro Fatores e faz uma conclusão do porquê o Risco Político é considerado Muito Alto até o presente momento.

Para saber mais acesse aqui!                                                                Book completo: Análise de Risco Político Brasil

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