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Melhorando sua performance com Técnicas de Entrevistas e conhecendo o Perfil do Fraudador!

Maio | 2019

No âmbito do direito penal a fraude é um crime que consiste em qualquer ato ilegal que tenha como objetivo iludir outras pessoas para prejudicá-las garantindo benefícios próprios ou para terceiros. Esse tipo de crime tem provocado cada vez maiores perdas financeiras e vem ocorrendo com mais frequência, obrigando as empresas a investirem mais recursos para garantir a blindagem corporativa.

O primeiro passo dentro desse contexto é entender o máximo as fragilidades da empresa, os riscos envolvidos e como os fraudadores atuam, seu perfil, justificativas e motivações. O Antonio Celso Ribeiro Brasiliano, presidente da Brasiliano INTERISK e idealizador do software INTERISK, já defendia em 2015 no seu livro Gestão de Risco de Fraude (FRA) que é fundamental entender como pensa e como age o fraudador, para elaborar processos preventivos e por isso é preciso estudar o seu perfil, bem como os fatores que o motivam à prática de tal delito para que seja mais fácil de prevenir, detectar e corrigir.

“Para entender a lógica de agressão do fraudador, é necessário estudar as motivações, as causas e oportunidades e a lógica ou estratégia do fraudador” – Antonio Celso Ribeiro Brasiliano.

As fraudes, além dos prejuízos financeiros, também afetam a imagem e a operação, além de impactar legalmente nas mesmas, uma vez que é constatado pela ACFE - Association of Certified Fraud Examiners, que as perdas sejam até 5% do faturamento das empresas.

 

Fraudes mais comuns:

1. Roubo de ativos físicos;

2. Roubo, perda ou ataques à informação;

3. Conflito de interesses;

4. Violação de normas ou regras de compliance;

5. Fraude financeira interna;

6. Desvio de verbas de empresa;

7. Conluio no mercado;

8. Pirataria ou falsificação;

9. Corrupção ou suborno;

10. Lavagem de dinheiro.

 

Principais Atores:

- Média gerência (78,9%);

- Altos executivos e/ou os proprietários (18.9%) - Os valores destas irregularidades são muito maiores;

- Sexo masculino;

- Idade entre 31 e 50 anos - Quanto mais velho, maior o valor do prejuízo para a empresa;

- Curso completo universitário (47.3%).

Com relação aos departamentos envolvidos, 77% de das fraudes originam-se do departamento de contabilidade, operacional, vendas, executivo/alta gerência, atendimento ao cliente, compras ou financeiro e geralmente, trabalha junto à organização vítima por mais de 1 ano e quanto mais antigo for o fraudador, maior o prejuízo.

Motivações:

1. Triangulo da Fraude criado por Donald R. Cressey de 1953, composto por três elementos: ​

- A pressão, relacionada a um problema não compartilhável enfrentado pelo indivíduo;

- A racionalização, é a justificativa elaborada pelo indivíduo para os atos desonestos; 

- A oportunidade, se refere a fragilidade da empresa nos controles e processos, na auditoria ou falta de capacitação.

2. Diamante da Fraude criado por David T. Wolfe e Dana R. Hermanson em 2004 que insere a capacidade. ​

- A capacidade, ocorre com a habilidade do profissional conhecer os processos e/ou ter poder dentro da organização.

​3. Pentágono da Fraude é um método científico desenvolvido na tese de doutorado do Professor Doutor Renato Santos em 2017 e tem como objetivo auxiliar no combate à fraude e ao assédio dentro das organizações, ultrapassando o diamante da Fraude após inserir a disposição ao risco.

- Disposição, é o apetite ao risco que o fraudador tem após avaliar cometer a fraude.

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Como prevenir a ação fraudulenta nas organizações?

 

Todas as empresas sofrem com fraudes e precisam estar preparadas para evitar ao máximo os prejuízos gerados pelos colaboradores que praticam as ações fraudulentas, para isso a empresa necessita estruturar suas áreas para garantir o melhor desempenho com:

  • Governança dos riscos de fraude;

  • Avaliação dos riscos de fraude;

  • Prevenção e detecção da fraude;

  • Investigação e ação corretiva.

 

O envolvimento das áreas de Gestão de Riscos, Compliance e Recursos Humanos na prevenção da fraude é fundamental para garantir o sucesso. É necessário contar com uma análise de riscos bem estruturada na empresa e para isso existem softwares no mercado que automatizam as análises e são indiscutivelmente mais eficazes que planilhas.

Com a análise de riscos bem elaborada as empresas conseguem saber com mais precisão quais são as áreas e processos críticos, os fatores de riscos e controles chaves e assim conseguem lidar melhor com o risco de Fraude.

 

O Software INTERISK, que atende ao escopo da Governança, Riscos e Compliance também conta com o Framework de FRA - Fraud Risk Assessment, sendo o único software corporativo que possui essa solução integrada, contando com o diagrama de causa e efeito como um dos principais diferenciais para concluir a análise com maior assertividade.

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software gestão de risco

O diagrama de causa e efeito possibilita a visão completa dos controles que atuam sobre as fragilidades críticas da empresa, levantando as “bandeiras vermelhas” nas falhas prováveis que os controles não conseguiram segurar.

INTERISK ainda permite que o Gestor de Riscos faça a análise e avaliação dos riscos com mais agilidade e precisão, possibilita visualizar como um risco pode influenciar em outro e assim resulta em uma solução completa. Facilita também o trabalho do auditor que pode conferir e atestar os controles chaves da empresa com mais rapidez, seguindo as recomendações do COSO I e do COSO ERM – Integrado com Estratégia e Performance, com ferramentas específicas dentro do software.

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