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Risco Sistêmico, você sabe o que é?

Julho | 2019

Um dos maiores problemas identificados na área de Gestão de Riscos Corporativos é a não identificação do Risco Sistêmico. Você sabe o que é?

Pois bem, O risco sistêmico é o risco responsável por “colapsar um sistema inteiro, oposto de colapso de partes e componentes individuais”. Os riscos sistêmicos são caracterizados por:

  • pontos de ruptura modestos, combinando indiretamente para produzir grandes falhas;

  • contágio ou compartilhamento de risco, como uma perda que desencadeia uma reação de outras;

  • sistemas sendo incapazes de recuperar o equilíbrio depois de um choque.​

 

Isto quer dizer que são riscos que na grande maioria não possuem criticidade alta (resultado da probabilidade x impacto – posição na Matriz de Criticidade), mas possuem grande influência sobre os outros riscos considerados críticos. Na realidade o gestor não enxerga o risco sistêmico porque só elabora a Matriz de Criticidade dos Riscos e com somente esta Matriz fica míope no tratamento e priorização.

Vejamos um exemplo prático: olhando a Matriz de Criticidade abaixo, o Risco 91 encontra-se no quadrante amarelo, portanto é um risco que está em uma área de monitoramento, não exigindo plano de ação. Correto? Não! Vejamos.  

matriz de criticidade de risco, riscos sistêmicos, software interisk, interconectividade

Este risco pode ser motriz, ou seja, tem características de influenciar outros riscos a se materializarem.

Como podemos saber disso?

Temos que aplicar a técnica dos Impactos Cruzados, Teorema de Bayes – Probabilidades Condicionantes, para identificar

Riscos que possuem forte interconectividade motriz com outros Riscos.

Quem pede para utilizar esta técnica junto com a Matriz de Criticidade? O Fórum Mundial, em Davos, através do Global Risk Report, sugere a aplicação das duas Matrizes pela área de riscos, visando obter a visão do risco sistêmico. O antigo COSO ERM de 2004, já descrevia a necessidade de realizar a interdependência entre riscos e fatores de riscos. Portanto diante da dinamicidade do Mundo VUCA – Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo, o gestor de riscos deve aplicar a Técnica de Elaborar a Matriz de Motricidade dos Riscos. Para isso começamos a elaborar a Matriz de Impactos Cruzados - MIC entre riscos, conforme modelo abaixo:

matriz de impacto cruzados, riscos sistêmicos, software interisk, interconectividade

A MIC serve para o gestor enxergar os riscos mais motrizes e os mais dependentes, para montar a Matriz de Motricidade, com dois eixos:

04imagemAtivo 2_4xx.png
04imagemAtivo 3_4xx.png

Com isso Montamos a Matriz de Motricidade com quatro quadrantes, conforme abaixo:

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Quadrantes:

I – Ligação – Significa que os riscos são dependentes e motrizes, influenciam e são influenciados entre si. Instabilidade, mas influenciam o quadrante III;

II – Motriz – Significa que os riscos são motrizes, ou seja, riscos que influenciam os riscos no quadrante I e III. Estes são os riscos sistêmicos.

III- Dependentes – Significa que estes riscos para serem materializados, dependem dos riscos plotados nos quadrantes I e II. Não adianta tratar estes riscos sem antes tratar os riscos dos quadrantes I e II.

IV – Independentes – Significa que estes riscos não possuem interconectividade com nenhum risco. Não tem canal de comunicação. Não significa que não são importantes, são sem canal de comunicação, devendo ser tratados de forma individual.

 

Se formos ver a Matriz de Motricidade acima, vemos que o Risco 91, que possui uma criticidade baixa, quadrante amarelo, está plotado no quadrante II, é um risco com alta interconectividade motriz. Este risco, embora sem criticidade, é um influenciador para que outros riscos venham a materializar.

O Software INTERISK, único do mercado que possui a Matriz de Priorização, fruto do cruzamento das Matrizes de Criticidade x Motricidade, fornece aos gestores, de forma automatizada, a priorização para tratamento dos riscos, levando em consideração, tanto sua interconectividade como sua criticidade, conforme Matriz abaixo:

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A Matriz de Priorização acima, ressalta os riscos sistêmicos, como o Risco 91, que está no quadrante vermelho para ser tratado. Outra vantagem é que otimiza recursos, pois neste caso o gestor de riscos só terá que elaborar planos de ações para quatro riscos. Se por acaso o gestor for tratar um risco que esteja no quadrante laranja antes do vermelho, irá “enxugar gelo”, pois não conseguiu anular a causa raiz.

O Software INTERISK ajuda você a enxergar os Riscos Sistêmicos, fornecendo com isso Inteligência em Riscos, agregando valor para o gestor ao prevenir e mitigar riscos sistêmicos. Quer saber mais, acesse aqui!

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