O que aprendemos até agora
com o Coronavírus?
Mario Alves W. de Souza, MBA, MBS, CIEIE
Gerente de Consultoria da Brasiliano INTERISK
Março | 2020
Vivemos uma pandemia. Sim, um cenário totalmente remoto e qualquer pessoa que tivesse falado isso há 6 meses atrás, seria classificado como “cavaleiro do apocalipse”. Frente a esse cenário, aproveitando o momento de credibilidade nacional, gostaria de elencar alguns pontos:
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Nassim Taleb está certo, não podemos atuar considerando simplesmente o histórico, o improvável as vezes bate a nossa porta, infelizmente. Como disse Frederico, o Grande, rei da Prússia (1740 – 1786), “É tolerável ser derrotado, mas nunca ser surpreendido”, guarde isso.
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A falta de cenários levou muitas empresas a esbarrarem em obstáculos simples, como quantidade de notebooks e acesso remoto seguro. Stephen Kanitz, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School, destaca que “Não são os grandes planos que dão certo; são os pequenos detalhes”.
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Em contrapartida, muitos executivos agradeceram o seu Plano de Continuidade de Negócios, que esteve sendo mantido de forma fiel por seus “guardiões”. Uma célebre frase de Rui Barbosa que vivenciei por muitos anos quando tive o enorme orgulho de pertencer as fileiras do exército era “O Exército pode passar cem anos sem ser usado, mas não pode passar um minuto sem estar preparado”. Da mesma forma, as empresas devem possuir a mesma “fé na missão”.
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A gestão de risco, base para a Gestão de Continuidade de Negócios, sai fortalecida como uma área que, apesar de não aparecer diariamente, é de extrema importância para prospectar riscos, auxiliando na antecipação de ações e provendo tranquilidade a Alta Direção.