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Como Enfrentar Externalidades Negativas

Décio Luís Schons,  CIEAI, CEGRC, CIGR, CISI
General-de-Exército da Reserva, é Vice-Presidente de Operações de Consultoria da empresa Brasiliano INTERISK

Outubro | 2022                                                                                                                                                                           

1. Para não dizer que não falei...

Vimos em texto dado a público anteriormente o conceito de externalidades e dos efeitos positivos ou negativos por elas provocados nos campos social, econômico e ambiental – efeitos esses causados indiretamente e de forma não intencional pela venda de um produto ou serviço. É público e notório que fatia ponderável dos custos de produção é socializada de forma arbitrária, sem que importantes stakeholders tomem parte do processo decisório ou que até mesmo tenham conhecimento de que estão pagando parte da conta. A essa parte da conta que é paga, muitas vezes de forma inconsciente, pelas partes interessadas é que damos o nome de externalidades negativas.

A maneira mais inteligente de assumir o controle das externalidades é estabelecer um eficaz sistema de gerenciamento de riscos que abranja as mais diversas disciplinas, aí incluídos os riscos cibernéticos, da informação e relativos aos aspectos ESG. Esse é, em última análise, o papel de uma governança corporativa bem estruturada e abrangente, que não deixe de lado nenhuma das disciplinas em sua tarefa de determinar os passos a seguir para que os objetivos estratégicos da empresa sejam atingidos.

2. O Programa ESG

Hoje iremos discorrer brevemente sobre como estruturar um programa ESG aderente à visão, aos princípios e valores da organização. O que se tem em vista é fazer com que o Programa ESG passe a integrar de forma assertiva a política institucional, preparando a empresa para a nova configuração do sistema de negócios anunciado por crises sociais e ambientais cada vez mais frequentes e cada vez menos passíveis de controle.

3. Por que tanta ênfase nesse tema?

Examinemos, em primeiro lugar, a pertinência da ênfase dada a esse tema. Diria, nesse sentido, que os fatos falam por eles mesmos e não deixam dúvida sobre as turbulências à nossa frente. Não se trata aqui de futurologia ou de adivinhação, mas simplesmente de manterem-se os olhos abertos para o que acontece à nossa volta, em nosso país e no mundo. A verdade é que os temas ligados às mudanças climáticas passaram a ocupar um espaço ponderável na agenda das grandes organizações, superando inclusive as preocupações ligadas à área social. O raciocínio parece intuitivo: as conquistas sociais podem vir a significar muito pouco em uma sociedade em que os direitos adquiridos não puderem mais ser garantidos. Em um mundo de onde os recursos desaparecerem, pouca diferença fará se o indivíduo for ou não detentor de direitos.

Para evitar a emergência de cenários de tal gravidade, a Agenda ESG busca proporcionar às organizações empresariais uma sustentabilidade real, no sentido de que as atividades produtivas não se desencadeiem às expensas do agravamento da crise nos pilares social e ambiental. Ganha importância, nesse passo, o planejamento meticuloso e competente, seguido por uma execução criteriosa do programa ESG da organização.

4. Antes de mais nada, as políticas, objetivos estratégicos e metas

O primeiro passo nessa empreitada é o estabelecimento de uma Política ESG alinhada à Política e aos objetivos estratégicos da empresa. Condição sine qua non, já na partida, será a construção de um processo de comunicação que envolva todos os stakeholders e que estes, entendendo a relevância do tema, assumam o compromisso de levar a bom termo o programa que daí resultará. Aderência é a palavra-chave. Todos os envolvidos precisam acreditar e passar a remar na mesma direção, sem titubeios. Se essa condição não for atendida, o risco de descrédito do programa é real.

A tarefa seguinte será a construção do Programa de Trabalho, do qual devem constar metas muito bem delineadas. Embora, como é natural, surjam diversas prioridades, é importante ser seletivo nesse momento. Poucas metas por pilar, essa é a receita: metas relevantes, claras e específicas, suscetíveis de mensuração e que possam ser atingidas em prazo razoável e determinado.

5. Sempre eles, os Riscos

A análise dos riscos que, caso materializados, possam comprometer o atingimento das metas estabelecidas vem na sequência do roteiro. A determinação das diversas fontes de risco e de sua relevância constituirá objeto de meticuloso escrutínio para priorizar o estabelecimento dos controles destinados a prevenir, mitigar ou, em último caso, sinalizar com oportunidade a concretização dos riscos. O resultado desse trabalho é o plano de ação, em que a ferramenta 6W2H estabelece todas as condicionantes e responsabilidades na construção do processo que a essa altura já se delineia.

6. Não jogue os Riscos para debaixo do Tapete!

Em última análise, a razão de ser de todo o trabalho será maximizar as externalidades positivas e minimizar as possibilidades de ocorrência de externalidades negativas e seus efeitos nefastos sobre a empresa e sobre os stakeholders da organização. É necessário que se dedique atenção especial aos riscos críticos, àqueles que, caso se concretizem, podem pôr tudo a perder de imediato. Isso se obtém mediante uma atuação honesta, de peito aberto, sem jogar riscos para debaixo do tapete, pois esses riscos ocultos podem implodir a empresa caso não sejam tratados adequadamente. Essa é a função da governança de riscos, com tudo que ela significa – governança apoiada e sustentada de forma integral pela Alta Administração da empresa.

7. Use o sistema adequado para a sua empresa

No gerenciamento dos Riscos ESG e de suas Externalidades, portanto, nunca é demais enfatizar a necessidade de um sistema de gestão de riscos corporativos que seja abrangente, integrado, de fácil entendimento e facilitador da resolução dos problemas do dia a dia da empresa.

A empresa Brasiliano INTERISK oferece soluções de Inteligência e Gestão de Riscos com base na Interconectividade, o que garante uma abordagem estruturada e confere total transparência aos processos de Governança, Riscos e Compliance.

​O Software INTERISK é uma plataforma tecnológica e automatizada que integra diversos módulos – entre eles, o Módulo ESG – compostos de diferentes disciplinas. Isso garante a abrangência e a integração em um único framework, em que todos trabalham de forma sincronizada.​ Solicite uma demonstração por qualquer um dos seguintes canais:

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