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Palestra: Miopias do Mercado na Gestão de Riscos Corporativos no Cagece 

Marcos Alves Junior

Redator, Editor de texto, Criador de vídeos. Cursou Gestão Empresarial na anhanguera. Formado pela Uninove – Universidade Nove de Julho em Comunicação Social – Jornalismo. Atualmente trabalha como Assistente de Comunicação e Marketing na Brasiliano INTERISK.

Maio | 2022   

No dia 9 de maio, o Prof. Dr. Antonio Brasiliano fez uma palestra para a Cagece, a companhia de água e esgoto do Ceará, empresa com sede em Fortaleza e que é responsável pelo saneamento básico de todo o estado há pelo menos meio século.

O objetivo da palestra foi sensibilizar os gestores da Cagece para os benefícios diretos do gerenciamento de riscos, na medida em que esse procedimento lhes proporcionará uma visão antecipada em relação aos riscos e aos cenários futuros.

A palestra teve como tema as “Miopias do Mercado na Gestão de Riscos Corporativos”. O Professor Brasiliano citou diversos exemplos de má gestão que tiveram consequências muito graves. Um dos exemplos citados foi o rompimento de barragem de Brumadinho, ato de negligência criminosa dos responsáveis pela gestão que gerou um prejuízo de mais de R$1,7 bilhão e a perda de 270 vidas humanas. Hoje esse episódio é considerado o maior acidente de trabalho na História do Brasil em perda de vidas humanas e o segundo maior desastre industrial do século.

 

Encerrando sua apresentação, o Professor Brasiliano discorreu brevemente sobres as 4 miopias do mercado que impedem os gestores de enxergar com clareza as funções estratégicas da área de Gestão de Riscos:

1. Falta de foco das empresas na atuação da área de riscos;

2. Falta de integração da gestão de riscos com o planejamento estratégico, o que faz com que o foco esteja voltado apenas para os riscos negativos; no momento que os riscos positivos são negligenciados, perdem-se excelentes oportunidades de agregar valor ao negócio;

3. Falta de compreensão da abrangência e dos limites da área de riscos corporativos e descaso pelo estabelecimento de medidas preventivas e de mitigação; as disciplinas de risco são encaradas de forma isolada e por isso não se pratica a gestão integrada de riscos; e

4. Falta de definição do apetite ao risco, ou seja, não existe uma métrica que determine claramente até que ponto a organização está disposta a assumir riscos na busca por atingir os seus objetivos estratégicos.

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