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Novos perfis de investidores e transformação no comportamento dos consumidores resultam em ampliação dos investimentos nas práticas de ESG

Marcos Alves Junior
Assistente de Comunicação e Marketing da Brasiliano INTERISK

02/08/2021

Julho | 2021

A sigla ESG significa em inglês “environmental, social and corporate governance”, em nossa língua é ASG que quer dizer ambiental, social e de governança. No ambiente corporativo esta sigla se refere as melhores práticas ambientais, sociais e de governança.


 

Essa nomenclatura foi usada pela primeira vez em um relatório intitulado “Who Cares Wins” (em português, “ganha quem se importa”), consequência de uma iniciativa coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A iniciativa contou com o apoio de 20 instituições financeiras de nove países, sendo um deles o Brasil, no qual se reuniram com o intuito de desenvolver normas e diretrizes para a inclusão de critérios ambientais, sociais e de governança na gestão de ativos.

Para as empresas, essas práticas servem para mitigar o empenho da organização na minimização dos seus impactos no meio ambiente, com o intuído transformar o mundo em que vivemos, hoje, em um mundo mais sustentável.

Há algum tempo a ESG não era uma preocupação para os gestores, pouco se falava sobre o assunto nos conselhos de alta gestão, mas hoje o assunto está no topo das discussões.

A questão é, por que essa alta crescente na procura pelas práticas de ESG? Os fatores primordiais que influenciaram as empresas a buscar as melhores práticas em questões ambientais, sociais e de governança, é basicamente o comportamento dos consumidores, que hoje, buscam por empresas que se preocupam com o meio ambiente e a sustentabilidade. Além disso, outro fator importante são os novos perfis de investidores, principalmente estrangeiros, que procuram por instituições empresariais determinadas a cumprir o propósito de gerar valor há ambas as partes, minimizando os impactos ao meio ambiente.

É importante ressaltar que essas preocupações com o meio ambiente já vinham sendo abordadas por algumas instituições, conforme é mostrado no Global Risk Report publicado em janeiro de 2021.

Global Risk Report, 16ª edição, 2021

Figura 1 - Global Risk Report, 16ª edição, 2021

Ao examinarmos os possíveis cenários em que esses riscos se tornarão uma ameaça para o planeta, os sinais se tornam cada vez mais visíveis. De acordo com a figura acima a probabilidade ​dos riscos citados se concretizarem nos próximos dois anos, ou seja a curto prazo, é enorme e envolvem 10 riscos, sendo 4 deles relacionados a questões sociais e dois a questões ambientais.

Quando se trata do longo prazo (período 5 – 10 anos), temos uma crescente nos riscos relacionados as questões ambientais, conforme é possível visualizar na figura 2 abaixo, no qual é demostrado 3 ricos ambientais sendo eles: Perda da biodiversidade, Crise dos recursos naturais e Falha na ação climática.

Global Risk Report, 16ª edição, 2021

Figura 2 - Global Risk Report, 16ª edição, 2021

Quando é levado em consideração quais são os riscos mais motrizes, o cenário fica ainda pior, pois, conforme é demostrado na tabela abaixo, a Falha da ação climática fica no topo da tabela dos 9 riscos mais motrizes.

Global Risk Report, 16ª edição, 2021

Quadro 1 - Global Risk Report, 16ª edição, 2021

Ou seja, riscos ambientais e sociais já eram mapeados por instituições, que tendo uma visão futura sabiam que em curto, médio e longo prazo seria uma preocupação crítica. Por isso a práticas de ESG estão em evidência no mercado, pois investidores, principalmente estrangeiros, preferem investir em empresas que apostam em perspectivas mais sustentáveis para o futuro, dessa forma garantem a longevidade do negócio alinhado com a preservação do meio ambiente.

A Brasiliano INTERISK conta com o Software INTERISK, uma ferramenta que atende as melhores práticas alinhado com tecnologia e conceito, garantido que as disciplinas de Risco de Meio Ambiente, Risco Social, Sustentabilidade e Governança sejam integrados em um único um framework. Trazendo uma visão ampliada dos possíveis cenários facilitando a otimização desses riscos e os seus impactos sociais e ambientais.  

A realidade é que o modelo econômico que atualmente é utilizado no mundo, trouxe muita prosperidade e desenvolvimento, porém, já apresenta impactos massivos para o nosso planeta e como sabemos, os recursos são finitos. Para solucionar as consequências resultantes, dependemos da ação de governos, empresas e da população. O fato de que os consumidores, reguladores e investidores estarem cada vez mais exigentes quanto as organizações e suas ações para a implementação de práticas mais sustentáveis acelera as medidas que essas instituições devem tomar para minimizar os seus impactos nas questões sociais e ambientais do planeta, isso é bom, mais é importante que seja executado com responsabilidade e comprometimento, somente dessa forma conseguiremos continuar se desenvolvendo sem acabar com os recursos do nosso planeta.

Há muitas outras vantagens do Software de Gestão de Riscos Corporativos.

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