Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom
São Paulo em Chamas: É hora de nos preocuparmos?
Marcos Alves Junior, CIEIE, CIGR, CPSI
Redator, Editor de texto, Criador de vídeos. Cursou Gestão Empresarial na Anhanguera. Formado pela Uninove – Universidade Nove de Julho em Comunicação Social – Jornalismo.
Assistente de Comunicação e Marketing na Brasiliano INTERISK.
Setembro | 2024
Um dos temas mais comentados nos últimos meses é o grande volume de queimadas que estão ocorrendo em todo o Brasil. Só neste ano, já foram registrados quase 160 mil focos de incêndio em todo o país.
De acordo com a Agência Brasil, o aumento já é 104% maior em comparação ao mesmo período do ano passado. Em relação aos anos anteriores, esses números são alarmantes, configurando um dos piores cenários da história.
Como é de conhecimento geral, o Brasil inteiro está sofrendo com o excesso e o descontrole das queimadas. No entanto, um dos estados mais impactados é São Paulo, que enfrenta essa situação há muito tempo.
Em agosto de 2021, São Paulo teve o maior número de incêndios em 10 anos, sendo 1.646 até o final do mês, de acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Um dos maiores incêndios aconteceu no Parque Estadual do Juquery e queimou grande parte da vegetação do parque. Isso só evidencia que ao longo dos anos este é um problema que vem se agravando e que não é de hoje que ele merece o devido cuidado. Veja a matéria:
A notícia da CNN Brasil dizia que o número de incêndios em São Paulo aumentou mais de um terço em setembro em relação ao mesmo período do ano passado. Então, o INPE diz que houve 346 incêndios desde o início do ano até 25 de setembro, o que é mais do que os 258 incêndios que ocorreram durante todo o mês de setembro do ano de 2022.
Embora tenha havido mais casos, o ano mais crítico foi 2020, com 2.254 surtos, e o mais contido foi 2009, com apenas 148. Em 2023, São Paulo teve 1.459 incêndios, a menor média anual.
Normalmente, agosto e setembro são os meses que apresentam o maior número de incêndios no estado.
Mas neste ano agosto começou superando todas as expectativas, São Paulo teve o maior número de incêndios desde 1998, um aumento de 989% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o INPE. São Paulo ocupa o quinto lugar na lista dos estados com mais incidentes de incêndio, com a maior parte dos incêndios ocorrendo em zonas agrícolas, especialmente nos canaviais. Os incêndios resultaram na fumaça que envolveu várias regiões, levando a problemas de saúde pública e agravando o aquecimento global.
No dia 9 de setembro, segundo ranking da agência suíça IQAir, que avalia a qualidade do ar em cerca de 100 grandes cidades globalmente, São Paulo tem o ar mais poluído do mundo no momento. O índice de qualidade do ar indica que a poluição em São Paulo é considerada "não saudável" para a população.
A poluição em São Paulo é exacerbada por um período prolongado de tempo seco e uma onda de calor. A Defesa Civil estadual declarou emergência para incêndios em quase todo o estado, com focos ativos em nove cidades. Desde o final de agosto, houve um aumento de 386% no número de focos de calor em comparação com o ano passado, afetando mais de 8.000 propriedades rurais em 317 municípios.
A Agenda ESG tem como objetivo preservar nosso planeta verde e saudável, com ênfase em questões ambientais críticas, como as queimadas excessivas que tornam o ar cada vez mais nocivo e causam desmatamento descontrolado. Durante muitos anos, as práticas ambientais foram ignoradas ou negligenciadas.
As praticas incentivam as empresas a adotar práticas sustentáveis, como o monitoramento ambiental, o uso de métodos agrícolas responsáveis e a implementação de tecnologias para prevenir e controlar incêndios. O objetivo é reduzir a pegada ecológica das empresas e promover um ambiente mais limpo. Além disso, a Agenda ESG fomenta a colaboração com todos os interessados, incluindo líderes governamentais, para enfrentar os desafios ambientais e garantir um crescimento sustentável a longo prazo.
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