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PONTO DE VISTA

Riscos político e econômico Brasil causam instabilidade: vamos superar? 

Antonio Celso Ribeiro Brasiliano, CEGRC, CIEAC, CIEIE, CPSI, CIGR, CRMA, CES, DEA, DSE, MBS

26/08/2021

Segundo especialistas, incluindo o ex-Presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, há grandes chances de desaceleração do PIB brasileiro em 2022, ano eleitoral, em função das medidas tomadas pelo Banco Central para barrar o descontrole da inflação. É assim que o populismo de Bolsonaro gera seus principais efeitos na piora dos preços e dos indicadores, alavancando o desânimo do Centro Financeiro de São Paulo e o desalento dos empresários em geral. Segundo Affonso Celso Pastore, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, dia 19 de agosto de 2021, uma piora da economia, que tira popularidade e voto, pode levar o presidente Bolsonaro a forçar uma ruptura institucional. Será? Vamos analisar os sintomas!

Bolsonaro fez acordo com o diabo, quero dizer, com o Centrão, para tentar manter-se no poder e articular sua reeleição seja a que preço for. Os integrantes do referido Centrão, que nunca deixaram de mamar nas tetas do governo, jamais tiveram tanto poder. Já tinham a chave do cofre desde as emendas do relator. Agora possuem a chave do Palácio da Alvorada.  

 

Bolsonaro, ao que tudo indica, vai continuar gritando e fazendo suas micaretas e bravatas para manter engajado seu núcleo duro de apoio que, convenhamos, teve o efetivo consideravelmente reduzido nestes dois últimos anos. Percebendo a formação de um cenário claramente desfavorável, com o afunilamento dramático de suas opções políticas, ele parte para uma de suas cartadas prediletas, que é colocar gente na rua. Como não é bobo, sabedor dos riscos que corre e vestindo claramente o figurino do chantagista, manda recados a várias instituições em Brasília, dizendo que não sabe se terá controle do que possa acontecer no dia 7 de setembro, mencionando protestos e até, pasmem, insurreição.

 

Bolsonaro transformou-se, desse modo, num presidente que não pode mais ser levado a sério, pelo uso de um estoque de blefes e bravatas que parece inesgotável. Tornou-se “intutelável”, fato revelado pelas evidências de que nem os integrantes da equipe de governo que lhe são mais chegados (Paulo Guedes, militares da reserva e representantes do Centrão) conseguem conter suas atitudes indecorosas e ações desvairadas. A consequência disso é seus ditos aliados, como Arthur Lira e Ciro Nogueira, e chefes dos demais poderes, Rodrigo Pacheco e Luis Fux, terem transitado daquilo que em política externa se chama de ações de “appeasement” para uma política de “containment”.

 

Eu explico: “appeasement”, é palavra que pode ser traduzida livremente pela expressão “bater palmas para o louco dançar” e que foi bem ilustrada pela cara de cinismo de Arthur Lima ao ser perguntado se Bolsonaro tinha palavra. Já “containment” (contenção, cerco ou isolamento) é simplesmente uma utopia, tendo em vista o cenário de profunda crise institucional que atravessamos, crise esta provocada pelas atitudes destrambelhadas do presidente. Falta estratégia, falta rumo, falta até propósito que não seja ligado, de maneira simplista, à nua e crua ambição de Bolsonaro se reeleger.

 

O caos em que vivemos é consequência direta dessa falta de rumo, da inexistência de um sentido político e capacidade de coordenação das necessárias reformas estruturantes (administrativa, tributária e eleitoral), sem falar da falta de liderança no tratamento da pandemia (já escrevi sobre este tema na última Revista Gestão de Riscos), ensejando atitudes irresponsáveis e até, possivelmente, criminosas, segundo a CPI em curso.

 

Com esta condição embaralhada não há relevância nas pautas legislativas, como prova o descaminho da reforma tributária. Esquece Bolsonaro que sua função principal é ditar o sentido da agenda política. Na cabeça dele, só existe mesmo o que ele pensa e enxerga à sua maneira míope. Bolsonaro tem certeza de que o golpe já aconteceu, através do STF, que considera um bando de esquerdistas, corruptos e outros adjetivos...Vale então o contragolpe, que, na visão míope e acanhada de Bolsonaro, se julga apoiado pelo povo, e amparado legalmente pelo artigo 142 da constituição, que colocaria, segundo essa perspectiva esdrúxula, as Forças Armadas na função de “Poder Moderador”, encarregadas de  intervir e colocar ordem no caos – desde que essa intervenção seja executada segundo os parâmetros da mentalidade bolsonarista.

 

Bolsonaro age por impulso, por arroubos, de supetão. É ao mesmo tempo hesitante e confuso. Encurralado, vê o derretimento de seu potencial eleitoral aproximar-se rapidamente do ponto em que se tornará irreversível. Nada mais natural, nessa situação, que bata o desespero, gerando balbúrdia e confusão. Bolsonaro se encontra hoje em areia movediça: quanto mais se desespera e se debate, mais afunda.

O Governo age como aprendiz de feiticeiro, com um Congresso dominado pelo Centrão. Dois projetos, segundo especialistas, são essenciais: a reforma do imposto de renda e o calote dos precatórios. Esses projetos introduziram divisões no Congresso e entre empresários, tributaristas e outras categorias profissionais. Arthur Lira, Presidente da Câmara, frisou que não há consenso nas matérias. O governo jogou a toalha na sessão desta última quarta-feira, dia 18 de agosto e aceitou adiar a discussão da reforma do IR para uma data indeterminada. Portanto, o leão continua com fome. Na questão da PEC dos precatórios, há chances de derrota.        

 

O projeto do IR é mais uma promessa de campanha que possivelmente não será cumprida. Nele estaria contemplado o aumento da faixa de isenção para os cidadãos de menor renda. Também conteria mecanismos para, mediante a previsão de alguns recursos extras, robustecer o Programa Bolsa Família, que seria transformada em Auxílio Emergencial com renda maior e novas atribuições.

 

A PEC dos precatórios foi a única forma que o Governo encontrou para empurrar as dívidas para as calendas – dívidas essas que já tiveram o trânsito em julgado, ou seja, não há mais a quem recorrer. É calote mesmo, da ordem de R$ 30 bilhões em recursos que seriam destinados ao Auxílio Emergencial, calote com fins puramente eleitoreiros. Não se pode esquecer também que, se o governo decidisse pagar todos os precatórios, não possuiria caixa para isso e teria que atrasar a folha de pagamento do funcionalismo público e paralisar determinadas atividades públicas. Isso é de fato uma vergonha para os cidadãos, pois como o governo pede que paguemos os impostos se ele, governo, não cumpre com suas atribuições básicas? Onde está o exemplo propalado aos quatro ventos, a promessa de uma administração transparente, liberal, dotada de uma máquina estatal enxuta? A conclusão, com base nos fatos, é que todas as promessas foram puro embuste.

 

O risco econômico, com o risco fiscal embutido, recrudesceu, com saltos do dólar, queda da bolsa e aumento da pressão inflacionária. O câmbio, que tinha chegado a R$5,00, está agora em R$5,30. A taxa de juros de 10 anos, que andava em torno de 8%, hoje está acima de 10%. A euforia foi embora. O risco já aparece na Bolsa, que devolveu tudo o que tinha ganhado em 2021. Esse é o clima com o qual Bolsonaro irá entrar na campanha eleitoral em 2022. As consequências para um desgoverno como o que estamos vivenciando são os projetos saírem irreconhecíveis, e as despesas penduradas nos cofres públicos.

 

Nosso risco político, hoje impulsionado pelos vetores das ações de Bolsonaro nos campos econômico e social, chegou nas alturas, segundo nossa metodologia. Estamos com uma métrica de 4,56, que nos coloca com uma classificação elevada – a mais alta que já tivemos desde a posse de Bolsonaro. Por esta razão o Risco Brasil explodiu, deixando um rastro de muita instabilidade.

Figura 1 Escala Métrica de Risco Político.png
software interisk

Figura 1: Escala Métrica de Risco Político

Fonte: Software INTERISK

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Figura 2: Fatores de Riscos Políticos Mensurados

Fonte: Software INTERISK

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Pesquisa sobre o Governo Bolsonaro

Bolsonaro tem feito um governo desastroso, para não dizer horroroso, em termos de gestão e estratégia. A estratégia escolhida por ele tem sido a do confronto e da agressividade. Só que o tiro está saindo pela culatra. A interpretação do mercado, não apenas minha, é de que quanto mais isolado e fraco ele está, mais agressivo fica, conforme já escrevi em parágrafos acima. É simplesmente por isso que ele não abandona sua cruzada contra integrantes do Judiciário, visando manter ativa e engajada sua base mais radical.

 

Ocorre assim um esvaziamento, um verdadeiro vácuo entre as intenções declaradas e as ações do presidente e seus acólitos. O contrário acontece no legislativo e no judiciário que, com ações bem direcionadas, esvaziam de sentido as palavras do presidente. O resultado inexorável é o descrédito que já se faz notar nas pesquisas de opinião. Enquanto Bolsonaro e seus vassalos gritam como moleques de rua pedindo briga, tribunais superiores, Câmara e Senado enquadram essas ações à luz da legislação e levam o time de Bolsonaro a fazer gol contra.

 

O que estamos vendo é, de um lado, a intenção de provocar e, do outro, o gesto de enquadrar os provocadores segundo os dizeres da constituição. De um lado, gritaria; do outro, mão firme. Até o momento, a mão firme está dominando o jogo.

 

Outro ponto importantíssimo, captado nas pesquisas dos institutos, é o crescimento da rejeição a Bolsonaro. Ele está, ao que tudo indica, entregando de bandeja o jogo a seu oponente. Será tão difícil enxergar isso?

 

Reproduzimos, nos prints a seguir, alguns resultados relevantes da pesquisa XP/Ipespe mais recente, de agosto de 2021.

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Print da Tela do Relatório da pesquisa XP/Ipespe, avaliação presidencial eleitoral 2022 - agosto 2021. Slide 2

Creio que não precisamos falar mais nada. O derretimento está óbvio. Precisaria mudar radicalmente esta estratégia de confronto e radicalização, mas não acredito que isso aconteça, haja vista a teimosia e a inépcia de Bolsonaro e seus vassalos.

Reproduzimos a seguir mais telas da pesquisa XP/Ipespe, com os gráficos correspondentes.

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Print da Tela do Relatório da pesquisa XP/Ipespe, avaliação presidencial eleitoral 2022 - agosto de 2021.

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Print da Tela do Relatório da pesquisa XP/Ipespe, avaliação presidencial eleitoral 2022 - agosto de 2021.

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Print da Tela do Relatório da pesquisa XP/Ipespe, avaliação presidencial eleitoral 2022 - agosto de 2021.

Os números acima demonstram que a população está insatisfeita com os rumos que o governo está dando para o Brasil.

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Print da Tela do Relatório da pesquisa XP/Ipespe, avaliação presidencial eleitoral 2022 - agosto de 2021.

O slide acima demonstra que a população também está insatisfeita com a atuação do Congresso. Mesmo com a renovação, o presidencialismo de coalizão continua o mesmo, ou seja, as tão esperadas e prometidas mudanças simplesmente não aconteceram.

 

Outro ponto interessante é sobre as notícias veiculadas pela mídia. A população considera que o noticiário da mídia em geral não é favorável ao governo. Ou seja, a população considera que as notícias são mais negativas que os fatos em si, na minha interpretação. 

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Print da Tela do Relatório da pesquisa XP/Ipespe, avaliação presidencial eleitoral 2022 - agosto de 2021.

Há na pesquisa ainda as simulações de 2º turno das eleições de Bolsonaro contra Lula e Bolsonaro contra outros candidatos. Bolsonaro perde para todos, sem exceção. É incrível essa percepção da sociedade brasileira. Há muitos votos brancos e nulos, mas o presidente perde em todas as simulações. É um grave sintoma de que algo não está bem. A equipe e o próprio Bolsonaro não enxergam isso. Será que não estão vendo que irão bater na muralha à frente? Será que não conseguem ajustar a rota que traçaram?

As eleições 2022 trarão a resposta, com certeza.

Para sintetizar o cenário que estamos vivenciando, cito 15 eventos futuros que, dependendo do desenrolar dos acontecimentos, poderão mudar os rumos das eleições de 2022. São eles:

  1. Alcance da Vacinação no Brasil contra o COVID 19;

  2. Combate da variante Delta do COVID 19;

  3. Crescimento do PIB – Crescimento econômico;

  4. Inflação Alta;

  5. PEC dos Precatórios;

  6. Taxa de desemprego – Social;

  7. Implantação do Programa Bolsa Família;

  8. Efeitos Políticos da Crise Hídrica;

  9. Desdobramentos das Investigações de Bolsonaro no TSE;

  10. Desdobramentos do Resultado da CPI COVID 19;

  11. Força do Movimento Pró-Impeachment;

  12. Força do Movimento Pró-Bolsonaro;

  13. Posicionamento das Forças Armadas diante do Cenário Político atual;

  14. Viabilidade da Candidatura Terceira Via;

  15. Aumento e Estabilidade de Rejeição do Governo Bolsonaro. 

 

Quando construímos a Matriz de Interdependência entre os eventos futuros, utilizando o Teorema de Bayes, Probabilidades Condicionais, podemos visualizar, na minha interpretação, o seguinte quadro:

Figura 3 - Matriz de Interdependência  Eventos Futuros.png

Figura 3: Matriz de Interdependência – Eventos Futuros

Fonte: Software INTERISK

Temos 5 eventos considerados como Motrizes (influenciam todos os demais eventos futuros), 5 eventos considerados de ligação (influenciam os dependentes, são influenciados pelos motrizes e se influenciam reciprocamente, gerando grande instabilidade) e 5 eventos dependentes (influenciados tanto pelos Motrizes quanto pelos de Ligação).

Os 5 eventos Motrizes:

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Neste quadrante de motricidade, temos 2 eventos relativos a quesitos da pandemia, que são primordiais para a retomada da economia, 2 eventos ligados à economia (que no cenário que se desenha deverá influenciar fortemente o aspecto econômico) e 1 evento relativo à rejeição de Bolsonaro, que poderá influenciar as questões políticas e o posicionamento das Forças Armadas.

Os 5 eventos de Ligação:     

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Os eventos de ligação sofrem influência dos Motrizes e há forte conectividade entre eles. A PEC dos Precatórios tem viés político e é vital para a geração de caixa do Governo Federal.  Os eventos políticos influenciam o posicionamento das Forças Armadas. Caso o resultado de alguma das diversas investigações em curso seja desfavorável a Bolsonaro, mesmo não ocorrendo qualquer tipo de punição, não haverá condições morais para que as Forças Armadas tomem um posicionamento a favor do presidente. E se a economia não caminhar, este fator será decisivo para o aumento de rejeição a Bolsonaro e para o reforço do posicionamento das Forças Armadas.  

 

Os 5 eventos Dependentes:  

Os 5 eventos Dependentes.png

Os eventos dependentes são consequências dos resultados dos eventos localizados nos quadrantes de ligação e motriz. Por exemplo, a Viabilidade da Terceira Via Presidencial pode até surgir com outro viés, à semelhança do que ocorreu nas eleições passadas, quando Bolsonaro foi votado para que o PT não vencesse a eleição. Já está sendo ventilada a possibilidade de Lula não se candidatar e de o PT aliar-se à Terceira Via, visando aglutinar todos aqueles que estão contra Bolsonaro. Neste caso o Brasil poderia ter um clima de união, não mais de polarização. Isso faria com que Bolsonaro perdesse já no primeiro turno. As manifestações pró e contra Bolsonaro dependem muito dos fatos que terão lugar nos próximos dias. Bolsa Família e outras pendências de natureza social dependem diretamente dos quesitos econômicos.

A Matriz de Interdependência nos orienta sobre onde temos que colocar a lupa para poder acompanhar os acontecimentos que estão por vir.

 

Na minha ótica, acredito que a cada dia que passa Bolsonaro fica mais isolado politicamente, perdendo aliados do próprio centrão, o que o deixa encurralado, com pouquíssimos caminhos a serem seguidos. Sua opção de tentar realizar uma ruptura institucional com suporte das Forças Armadas perde velocidade, o que pode gerar cada vez mais atitudes completamente desvairadas da parte dele.

 

Seu séquito de vassalos parece não enxergar esse isolamento, fruto de uma miopia ensejada pelo apego ao poder. Fazem tudo que o “chefe” manda, independentemente das incoerências e desvaneios dele. Não possuem coragem moral para sair desse casulo.

 

Concluindo, podemos dizer que o Brasil é hoje detentor de um Risco Político e Econômico extremamente elevado, com recomendações exaradas por consultorias internacionais para que seus clientes investidores fiquem afastados do país, por uma questão de instabilidade social. A causa raiz dessa instabilidade social é o apego míope ao poder, que motiva o presidente a realizar ações puramente populistas.

 

Infelizmente, o Brasil perdeu mais uma oportunidade. Mais uma porta se fechou para o povo brasileiro em sua caminhada em direção a melhores condições de vida.

Concluo este artigo citando Rui Barbosa, autor de conferências notáveis sobre a fiscalização do poder. No livro “A Imprensa e o Dever da Verdade”, em que reúne uma série de conferências descrevendo o que cabe à imprensa no que toca à fiscalização do poder, ele descreve como os homens públicos, justamente por serem públicos, estão submetidos ao escrutínio da imprensa e dos cidadãos. Escreveu Rui Barbosa:

 

“O poder não é um antro, é um tablado. A autoridade não é uma capa, mas um farol. A política não é maçonaria, e sim uma liça. Queiram ou não queiram, os que se consagram à vida pública, até à sua vida particular deram paredes de vidro...Para a nação não há segredos; na sua administração não se toleram escaninhos; no procedimento dos seus servidores não cabe mistério; e toda encoberta, sonegação ou reserva em matéria de seus interesses importa, nos homens públicos, traição ou deslealdade aos mais altos deveres do funcionário para com o cargo, do cidadão para com o país.”

Incrível que as palavras acima, escritas há mais de 100 anos, ainda precisem ser lidas em voz alta para toda a nação brasileira, como nos dias que correm. Bolsonaro, na minha visão, ultrapassou todos os limites da ética e da responsabilidade em relação aos brasileiros que nele votaram, a todos desprezando na sua caminhada em prol de um projeto de poder pessoal e familiar.

Espero que ele naufrague no seu intento, torço para que isso aconteça, pelo bem dos brasileiros, em particular pelo bem dos meus filhos e netos.

Boa Leitura!

 

Antonio Celso Ribeiro Brasiliano

Publisher da Revista Gestão de Riscos e presidente da Brasiliano INTERISK

abrasiliano@brasiliano.com.br

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