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Âncora 1

ANÁLISE

Conjuntura e alternativas para a segurança

Enor Almeida
Diretor de Relações Institucionais – CEAS BRASIL/RS e Colunista do Portal Security Help

O Brasil esta em destaque no cenário da violência urbana e é de conhecimento internacional, uma lamentável constatação e coloca nossos profissionais da segurança pública entre os que mais matam e morrem no mundo dito civilizado. Algo está errado!  É urgente a reestruturação do sistema de atuação das nossas polícias, sob pena de não mais conseguirmos reparar tamanha mortandade de pessoas, sejam estas, profissionais da segurança ou outros cidadãos do bem ou do crime, bem como inocentes expostos a escalada da violência.

Neste contexto, deparamo-nos com os serviços de segurança privada, hoje comprovadamente uma força com efetivo que supera as forças de segurança pública e, guardadas as proporções, com o aparato tecnológico considerável a disposição dos órgãos públicos quando solicitado, o que vem em auxílio ao setor público em forma subsidiária e de complemento, contribuindo para a resolução de ilícitos no decorrer das operações em que os órgãos de segurança pública se deparam com suas limitações em termos de equipamentos e até mesmo de efetivo.

Pelo exposto, se pode justificar a reivindicação junto às autoridades, que se oficialize e publique-se a partir das necessárias discussões, a fórmula a ser adotada e operacionalizada com o principal objetivo de prevenir, reduzindo a violência que hoje a sociedade está exposta. Dito no início deste artigo que é urgente a reestruturação das nossas polícias, assim o é a necessidade para a segurança privada, não sendo mais possível compreender de que maneira operacionalizar um ‘case’ sem a utilização de ferramentais disponíveis em conformidade ao século do conhecimento.

Presenciamos no dia a dia as ousadas operações dos criminosos que planejam suas exitosas operações saqueando valiosas cargas dos carros fortes, instituições financeiras e aeroportos entre outros. Lamentamos a perda da vida destes profissionais que são muitas. Enquanto isso valores que bem poderiam servir a própria segurança, educação, saúde e desenvolvimento geral, estão sendo desviados para atender interesses de quem comanda o crime no Brasil e no mundo.

Este é o debate que requer mais esclarecimentos e, sendo assim, que sejam apresentadas sugestões para a melhoria de tais serviços bem como na preservação das vidas mencionadas. 

Pois bem! 

1) Urge que sejam revisados: Formação, modus operandi para abordagens armamentos, munições, treinamento e valorização dos agentes, sejam estes públicos ou privados;

2) Que ou profissionais não mais necessitem de ‘bicos’ para o complemento de seus parcos salários;

3) Seus períodos de folga possam ser estilizados para o bem estar familiar, desenvolvimento intelectual, saúde física e menta entre outros;

Independente do mencionado convém seja levado à sociedade, esclarecimentos para que esta possa colaborar com ações de prevenção e comportamento que dificultem a ação criminosa. Só assim poderemos ter uma vida melhor, mais segura e com menos infelizes a cercar o patrimônio que nos custou suor, lágrimas e, por vezes o sangue do cidadão trabalhador.

Ao analisarmos todos os cenários se constata além das urgências, também as alternativas, ou seja, como fazer para a redução dos ilícitos e isto ocorrerá a medida que autoridades ditas competentes se propuserem a ouvir e praticar as observações recomendadas por estudiosos do tema. Não bastam frases de efeito ou decisões equivocadas a partir de uma simples demonstração de poder contido em um canetaço. Nossa sociedade precisa de adequações aos seus moldes e estas virão não com ideologias e politicagem eleitoreiras, e sim, com profunda avaliação do cenário onde estejamos inseridos.

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