Rio de Janeiro, cartão postal do Brasil, caído pela corrupção e falta de ética! Vergonha!
Antonio Celso Ribeiro Brasiliano, CEGRC, CIEAC, CIEIE, CPSI, CIGR, CRMA, CES, DEA, DSE, MBS
16/09/2020
Em 2007 estava eu voltando da França, com minha tese de doutorado debaixo do braço, versando sobre Prevenindo Riscos Corporativos pela Monitoração de Cenários Prospectivos: A Construção de um Referencial metodológico Baseado em Estudo de Caso na Segurança Pública e Privada Brasileira. Naquela época resolvi estudar a questão da cidade do Rio de Janeiro e suas nuances para que as empresas e seus gestores pudessem, de certo modo, antecipar problemas de ordem de segurança pública e privada. A questão da segurança pública no Rio de Janeiro, já tinha feito vítimas empresariais que deixaram a cidade para buscar maior tranquilidade, e, com isto o Rio de Janeiro perdia receita e virava um caldeirão do inferno, que denominei de Carandiru.
Naquela época estava como Secretário de Segurança Pública o Beltrame e o Governador Sérgio Cabral. Ninguém poderia imaginar as atrocidades cometidas pelos governantes cariocas, simplesmente roubaram o Estado na maior cara de pau, deixando-o na mais pura miséria. Hoje o Rio de Janeiro não sobra pedra sobre pedra. Foi tudo destruído.
A crise no Rio de Janeiro é moral, ética, financeira, social, de segurança, educação, saúde e por aí vai... Veio à tona como um maremoto, graças a Operação Lava Jato e a cobertura das mídias impressas e televisivas.
A ladroagem era tão fácil, que a impunidade só potencializou a corrupção. Foi crescendo em uma escala geométrica, exponencial, jogou na lama instituições e grandes personagens da política carioca, operando quantias bilionárias, de tirar o fôlego de qualquer cristão. Nossa corrupção se mede aos bilhões de reais desviados, com as inúmeras falcatruas.
Os últimos cinco ex-governadores estão presos ou já passaram pela cadeia. Ex-presidentes de da Assembleia Legislativa, Cúpula do Tribunal de Contas simplesmente desmoronaram. O atual governador, Witzel, ex-juiz, está afastado e toda sua linha sucessória também incriminada.
Que sujeira! Quem é mais bandido, os líderes das facções ou estes de colarinho branco? Difícil de responder esta pergunta. Fica entalada na garganta, principalmente eu, que subi quase todos os morros do Rio para entrevistar os donos das “comunidades” e hoje 100% estão mortos. Naquela época o que nós tínhamos, para trabalhar com Gerenciamento de Riscos em Transporte de Carga, no Rio de Janeiro, era o chamado “corruptômetro”, para saber qual batalhão pedia a caixinha mais alta na maior cara lavada. Sim, oficiais superiores. O filme Tropa de Elite passa a real situação em que o Rio vivia. Um verdadeiro Carandiru, guerra entre as facções e a polícia fazendo a intermediação.
Pasmem, pois há exatos 13 anos, ao elaborar em primeiro lugar, os Cenários Prospectivos Estratégicos, utilizei a metodologia de Peter Schwartz (1996), que leva em consideração as Incertezas críticas, que exige dos cenaristas que possua uma lógica intuitiva consistente com forte interpretação subjetiva, uma vez que privilegia a evolução do presente para o futuro, partindo da análise das forças motrizes e do possível comportamento e relação entre elas. As questões ligadas à segurança pública e privada devem estar interligadas pelo campo da sociologia, da política e da economia, tendo que serem interpretadas por processo estruturado mas de grande amplitude, visando fornecer flexibilidade e total criatividade aos participantes. Montamos os quatro cenários para vinte anos, com duas incertezas críticas:
- Condições Socioeconômicas do Brasil;
- Reformas na Segurança Pública e no Judiciário.
E daí saiu a lógica dos Cenários:
Figura 01: Segurança Pública Lógica dos Cenários. Fonte: Brasiliano INTERISK
Tabela 01: Descrição das variáveis
Quatro cenários, há princípio se formam no cruzamento das incertezas críticas:
- Ordem e progresso – Caso haja melhoria nas condições socioeconômicas e reforma eficiente na segurança pública e no judiciário. É o melhor cenário. Caem os índices do crime organizado e dos eventos de violência urbana.
- Luta inglória – Caso a reforma tenha sucesso, mas não seja acompanhada da melhoria da situação socioeconômica. Pode haver uma ligeira diminuição do crime organizado, mas a massa de operação dos crimes continua muito ativa devido às condições de pobreza e desigualdade.
- Lei de Gerson – O cenário do crime instituído. Melhora a situação socioeconômica, mas não há reforma da segurança pública e do judiciário. O crime organizado se fortalece para tirar proveito do aumento da riqueza e da distribuição de renda.
- Carandiru – Não há melhora na situação socioeconômica nem reforma na segurança pública e no judiciário. É o pior cenário. Crime organizado e crimes derivados da violência urbana seguem em níveis alarmantes.
Com base nestes quatro cenários elaborei, junto com meus alunos do Curso de Pós Graduação em Gestão de Riscos Corporativos, O modelo de Monitoração de Cenários Prospectivos em Segurança Pública e Privada, composto de sete fases:
(1) Identificação dos fatores facilitadores e atores que podem influenciar as incertezas críticas;
(2) Seleção dos fatores facilitadores e atores, através dos critérios de influência e impacto nas incertezas críticas;
(3) Levantamento e classificação da motricidade e dependência de cada fator facilitador;
(4) Levantamento e classificação da motricidade de cada fator facilitador versus a influência de cada ator;
(5) Identificação de riscos táticos;
(6) Levantamento e classificação dos fatores facilitadores, através do critério de influência para cada risco e elaboração dos cenários de curto prazo;
(7) Configuração dos indicadores de monitoramento dos cenários táticos em segurança pública e privada.
Para que o leitor não se canse com as teorias de cenários prospectivos, irei direto aos pontos.
Elaborei 20 fatores facilitadores, que nossa equipe de estudo selecionou, para a cidade do Rio de Janeiro. São eles:
1. Baixo Nível de Escolaridade: Capacitação: O Brasil apresenta limitações importantes na competitividade internacional por conta do baixo nível de escolaridade e de capacitação da população e dos trabalhadores.
2. Elevado Custo: o excesso de burocracia e a ineficiência da máquina pública consomem cerca de 5% do PIB brasileiro, o que corresponde a uma perda de US$ 25 bilhões todos os anos. O mesmo vale para o Rio de Janeiro.
3. Alto endividamento público: Com o endividamento o Rio só sobreviverá absorvendo sua poupança nacional.
4. Elevada carga tributária: A carga tributária no Brasil alcança mais de 35% do PIB. Temos um dos mais elevados apetites tributários do mundo.
5. Desigualdade social: Diversos estudos apontam o Brasil como um dos países de maior disparidade socioeconômica do mundo. Apesar de ser a 11ª economia mundial, o país ocupa uma das últimas posições no ranking de distribuição de renda.
6. Exclusão social: A desigualdade na distribuição de renda no Brasil o deixou na quarta posição entre os países mais desiguais do mundo, atrás apenas de Namíbia, Lesoto e Serra Leoa, todos na África Subsaariana, continente com os piores indicadores do mundo.
7. Corrupção policial: Entre os fatores responsáveis pelo agravamento da corrupção nas instituições policiais estão a perda de valores éticos e morais e a falta de controle interno e respectiva punição aos infratores.
8. Corrupção no judiciário: A corrupção nas instituições é uma das principais responsáveis pela fragilização dos serviços judiciários em seus diversos níveis, comprometendo a eficiência e a qualidade.
9. Estrutura Operacional da Polícia do Rio de Janeiro: A separação entre as polícias e suas respectivas atribuições constitui um dos principais obstáculos ao funcionamento racional e eficaz do sistema policial. Não houve movimento para superar as rivalidades corporativas entre as polícias civis e militares, tendo só uma aproximação e integração gradual das esferas da polícia, com objetivo de criar paulatinamente um único organismo que realize o “ciclo completo” do trabalho policial.
10. Inteligência Policial: A inteligência policial significa investimento na coleta e análise de informações, além da integração via ferramentas de TI entre as várias esferas policiais e judiciárias, e enquanto não isto existir, esta ineficiência potencializa o aumento do crime organizado.
11. Legislação Brasileira: Impunidade: Esta variável significa que enquanto o Brasil não possuir legislações específicas para o combate à pirataria e lavagem de dinheiro, a logística do crime organizado continuará forte.
12. Operações Policiais: significa a influência de determinadas ações policiais no combate a determinados tipos de crimes, tendo como consequência a potencialização de alguns riscos.
13. Sistema Carcerário: O gravíssimo estado em que se encontra este sistema é reflexo dos graves problemas conjunturais da criminalidade na sociedade brasileira, da corrupção nas instituições públicas e da falta de uma política que articule de forma efetiva as instâncias de todo o sistema de justiça criminal. O Rio de Janeiro segue esta linha de tendência.
14. Violência Urbana: A violência e a criminalidade têm apresentado crescimento sem precedentes desde o início da década de 80, verificando-se na maior parte dos estados grande crescimento das mais diversas modalidades de crime. Ao longo da última década até o presente momento, o índice de criminalidade (composto por lesão corporal, homicídio, total de roubos e total de furtos) cresceu no Rio de Janeiro 103%.
15. Facções Criminosas: estruturação do crime como empresa. O crime organizado representa uma das grandes preocupações da sociedade em relação à dinâmica da violência, sendo diferenciado do crime comum e da maioria das pequenas quadrilhas pelo envolvimento do setor público em alguma medida, legitimando as ações criminosas seja através da conivência, seja através de participação direta nas ações.
16. Facções Criminosas: aumento do suporte às comunidades com enfoque assistencialista tendo em vista a falência do estado e a falta de políticas públicas eficazes. Este fator favorece o apoio das comunidades carentes.
17. Valores éticos e morais nas empresas: Tem havido uma diminuição gradativa dos valores éticos e morais nas empresas. Esta variável está atrelada a pelo menos quatro fontes correlatas de decisões antiéticas: FORMAS IMPLÍCITAS DE PRECONCEITO, FAVORITISMO INTRAGRUPAL, CONFLITO DE INTERESSES E SUPER REINVIDICAÇÃO DE CRÉDITO.
18. Setor privado implanta maiores controles internos e aumenta o nível de segurança: A indústria da segurança privada é um dos setores que mais têm crescido, no Brasil e em muitos países do mundo.
19. Setor privado implantando gerenciamento de riscos em suas operações: O setor privado promove uma necessidade de melhoria da formação dos seus gestores de segurança e riscos no interior das empresas.
20. Estruturação das milícias em função da inoperância do setor público: O atual quadro da evolução da violência e da criminalidade e a ampla gama de problemas dos diversos órgãos do sistema de justiça penal revelam o esgotamento da organização atual dos serviços públicos destinados à prevenção e controle da violência e da criminalidade.
Vejam os senhores, que lendo o que foi escrito há exatos 13 anos, parece que estamos vivendo um verdadeiro túnel do tempo.
Foram listados 14 principais atores para a cidade do Rio de Janeiro, são eles:
1.Governador do Estado do Rio de Janeiro; 2. Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro; 3. Chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro; 4. Comandante da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro; 5. Sociedade Carioca; 6. Organizações Não Governamentais; 7. Empresariado e Executivos; 8. Juízes e Promotores; 9. Lideranças das Facções Criminosas; 10. Lideranças das Milícias; 11. Deputados e Vereadores, poder Legislativo; 12. Exército e Marinha Brasileira: Comandantes das Forças; 13. Polícia Federal – Rio de Janeiro; 14. Ministério da Justiça: SENASP.
Após a elaboração da lista de fatores facilitadores e dos atores, estes foram classificados, com base em dois critérios: o da Influência e Impacto. Nas incertezas críticas dos cenários estratégicos. Os fatores facilitadores selecionados foram:
Figura 02: Matriz Fatores Facilitadores
Os fatores facilitadores descartados foram os que caíram no quadrante amarelo: 2, 3, 9, 12, 18 e 19.
Figura 03: Atores
Os atores descartados foram 3,4,6,11, 12, 13 e o 14.
Com base nos fatores facilitadores selecionados, fizemos a Matriz de Impacto Cruzados, com notas de 0,1,2 e 3 para influência positiva ou negativa. O resultado foi:
Legenda: 1. Baixo Nível de Escolaridade; 4. Elevada carga tributária; 5. Desigualdade social; 6. Exclusão social; 7. Corrupção policial; 8. Corrupção no judiciário; 10. Inteligência Policial; 11. Legislação Brasileira; 13. Sistema Carcerário; 14. Violência Urbana; 15. Facções Criminosas estruturação do crime como empresa; 16. Facções Criminosas: assistencialismo; 17. Valores éticos e morais nas empresas; 20. Estruturação das milícias em função da inoperância do Estado.
Elaborando a Matriz de Interpretação, com quatro quadrantes, é aí que fica interessante o estudo de 13 anos atrás:
Figura 04: Motricidade x Dependência
Temos como resultado do gráfico a seguinte tabela:
Podemos concluir como alta instabilidade os cenários táticos para a cidade do Rio de Janeiro, tendo em vista que existem quatro fatores facilitadores que são de ligação, ou seja, qualquer ação sobre estes fatores terá uma repercussão sobre os demais. O fator facilitador número 4 poderá ser descartado, tendo em vista ser totalmente independente. O fator 1 permanece para monitoramento porque se encontra próximo da diagonal do gráfico, podendo sofrer interferência dos fatores de ligação.
A instabilidade significa que os atores poderão agir nos fatores facilitadores plotados no quadrante de ligação. O resultado poderá ser dependente do tipo de ação, tanto positivo como negativo. São cenários de alta volatilidade, tendo solução de curto prazo. As ações estratégicas das empresas devem ser no sentido de influenciar o combate da corrupção policial, no judiciário, mudar o “status quo” da legislação brasileira e da violência urbana. Será que foi feito isso pela sociedade carioca e seus empresários? Creio que a resposta está aí, debaixo dos nossos narizes!
Próximo passo cruzamos os atores versus os fatores facilitadores, para sabermos quais atores podem mais influenciar. Vejam que a técnica realmente funciona:
Figura 05: Matriz Atores x Fatores Facilitadores
Legenda:
Atores: 1. Governador; 2. Secretário de Segurança Pública; 5. Sociedade Carioca; 7. Empresariado e Executivos; 8. Juízes e Promotores; 9. Lideranças das Facções Criminosas; 10. Lideranças das Milícias.
Fatores Facilitadores: 1. Baixo Nível de Escolaridade; 5. Desigualdade social; 6. Exclusão social; 7. Corrupção policial; 8. Corrupção no judiciário; 10. Inteligência Policial; 11. Legislação Brasileira; 13. Sistema Carcerário; 14. Violência Urbana; 15. Facções Criminosas estruturação do crime como empresa; 16. Facções Criminosas: assistencialismo; 17. Valores éticos e morais nas empresas; 20. Estruturação das milícias em função da inoperância do Estado.
Os atores na ordem de potência de motricidade, com mais influência sobre os fatores facilitadores são:
Figura 06: Atores e Potência de Motricidade dos Atores
O resultado acima é fruto das características sócio ambientais da Cidade do Rio de Janeiro. O que fica claro é que para haver mudanças cruciais no contexto havendo necessidade do envolvimento direto do governador e empresariado, com o aval da classe jurídica. Ou seja, deve haver uma ruptura de tendência por parte do empresariado carioca, que nos dias de hoje se encontra em uma posição passiva, ou no máximo reativa, retirando as indústrias e empresas do Rio de Janeiro, por questões de pura insegurança. Creio que não houve uma ruptura de tendência. Todos ficaram na zona de conforto. A sociedade carioca também não se mexeu. Portanto com o conluio do empresariado, judiciário e sociedade carioca, os corruptos e ladrões simplesmente aproveitaram a avenida para sambar em cima do povo. Covardia.
O secretário de segurança pública não poderia ser ator principal, embora detenha todo o ferramental e tecnicidade para realizar mudanças estratégicas. Ele, secretário de segurança pública, depende da anuência da classe política – governador, que dependendo dos aspectos envolvidos não poderá realizá-las.
Já a sociedade carioca, e até mesmo a sociedade brasileira, podem ser consideradas como “acomodadas”, sem estímulo para cobranças fortes e contundentes aos políticos e chefes de estado. Este espírito de que o Estado deve ser o “grande pai”, supridor de todas as necessidades é uma característica brasileira. A sociedade acabou ficando lado a lado com as lideranças das facções criminosas e das milícias, que na verdade são puramente reativas. Reativas no sentido de reagirem a inércia governamental, demonstrando força e organização.
Com este estudo fica claro que desde 2007, esta camarilha está roubando recursos públicos, deixando inúmeros cariocas sem saúde, educação e emprego. Tem que ter muita cara de pau. Agora vemos o prefeito do Rio, Crivella, que viajou com o Bolsonaro em seu avião presidencial, e no mesmo dia sofria busca e apreensão. Bolsonaro e seu clã apoiam o Crivella. Vergonhoso! Não foi isto que ele aprendeu nos seus bancos escolares da Academia Militar das Agulhas Negras. Ex-prefeito Eduardo Paes, que concorre com Crivella sofre também com a justiça e a ex-deputada Cristiane Brasil, que se entregou a polícia na sexta feira, filha de quem? Roberto Jefferson. O centrão bom, hein?
A Lava Jato, que tanto querem acabar com ela desaguou em Bolsonaro, Witzel, juízes, procuradores, desembargadores, militares, policiais e os neófitos de plantão que berravam a moral, agora estão sujos com a mesma lama do PT. Desilusão!
Quem gerou isto tudo? Fomos nós, sim nós mesmos em votarmos em pessoas desqualificadas. O pecado original está em nós. Há uma necessidade de mudarmos isso de forma inconteste. Sermos firmes e seguros dos nossos ideais. Não irmos para o canto da sereia, que engana com sua beleza e em seguida nos mata afogando-nos na ganância e na vida sem escrúpulos. Mata-nos ao pouco, sufocados pela cegueira!
Quis escrever este ponto de vista, com a aplicação da Técnica de Cenários, para ressaltar que há 13 anos, a nossa história, infelizmente não mudou. Estava lá, escrita, pedindo para que homens honrados fossem fazer uma ruptura de tendência. Mas não conseguiram vencer a ganância. Agora todos nós pagamos a conta.
Que consigamos manter nossos ideais intactos, pois não é e será fácil! Temos filhos e netos. Temos que dar o exemplo em um mundo cada dia mais VUCA: volátil, incerto, complexo e ambíguo. Espero que consigamos.
Boa Leitura!
Antonio Celso Ribeiro Brasiliano
Publisher da Revista Gestão de Riscos e Presidente da Brasiliano INTERISK - abrasiliano@brasiliano.com.br